
O que você precisa saber?
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20% das buscas locais já começam diretamente em apps de mapas, como Google Maps, Apple Maps e Bing Maps.
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Google Maps é hoje o segundo maior buscador local do mundo, perdendo apenas para o próprio Google Search.
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Perfis completos, atualizados e bem avaliados nos mapas são decisivos para atrair clientes locais.
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A geração mais jovem (Gen Z e Millennials) já prioriza buscas nos mapas. Se sua empresa não aparece lá, ela simplesmente não existe pra eles.
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Dados incorretos, avaliações ruins ou fichas incompletas derrubam sua chance de aparecer nas buscas geolocalizadas.
Por muito tempo, falar de SEO local era praticamente sinônimo de otimizar o Google Perfil de Empresa, ajustar palavras-chave regionais e garantir boas avaliações. Mas o jogo virou. E quem não percebeu, já tá perdendo espaço.
Uma pesquisa recente da BrightLocal revelou um dado que deve acender um alerta máximo em qualquer empresa que depende de clientes locais: 20% das buscas locais já começam diretamente nos apps de mapas: Google Maps, Apple Maps e Bing Maps.
Isso significa que, enquanto boa parte do mercado ainda tá focada em SEO tradicional, 1 em cada 5 consumidores simplesmente ignora o Google Search e vai direto pro mapa. Eles não estão mais buscando “restaurante italiano em São Paulo” no Google; eles estão abrindo o Google Maps, digitando “restaurante italiano” e escolhendo quem aparece ali na rota, perto, pronto pra atender.
O mapa não é mais GPS. É buscador.
O comportamento do consumidor vem mudando há alguns anos, mas agora ficou evidente: os mapas deixaram de ser ferramentas de navegação pra se tornarem motores de busca locais.
A pesquisa mostra que o Google Maps já é o segundo buscador local mais utilizado no mundo, só atrás do próprio Google Search. E mais: gerações como Gen Z e Millennials estão acelerando essa mudança. Eles simplesmente pulam o Google tradicional e vão direto no mapa. É mais visual, mais prático e mais objetivo.
E isso muda toda a lógica do SEO Local. Não é mais só sobre aparecer no “map pack” do Google. É sobre ser encontrado diretamente dentro dos próprios apps de mapas, que estão se tornando pontos centrais de decisão de compra.
A busca no mapa é quente. E muito mais próxima da venda.
Tem um dado da pesquisa que não dá pra ignorar: 49% dos consumidores que fazem uma busca no mapa já planejam a rota pra ir até o local na sequência.
Ou seja, quem busca no mapa não tá pesquisando por curiosidade. Tá em modo “quero agora”. É a busca mais perto da conversão que existe. Muito mais quente do que quem ainda tá no Google tradicional, pesquisando, comparando, navegando entre sites.
O mapa entrega, em segundos, tudo que o consumidor precisa pra decidir:
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Quem tá mais perto
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Quem tem melhor avaliação
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Quem tá aberto naquele horário
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Quem oferece o serviço ou produto que ele precisa
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E, claro, como chegar até lá
Se sua empresa não aparece bem posicionada, atualizada e otimizada nesse contexto… o lead vai pro concorrente que tá.
O que faz uma ficha se destacar no mapa?
A lógica do mapa é muito mais objetiva que a busca tradicional. Não tem espaço pra longos textos, pra blog post, pra conteúdo de funil. O consumidor olha pra três coisas principais:
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Informações básicas corretas: nome, endereço, telefone e horário.
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Avaliações e reputação: nota, quantidade de reviews e qualidade dos comentários.
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Imagens e atrativos visuais: fachada, ambiente interno, produtos, serviços.
Errou em qualquer uma dessas? O cliente não perdoa. E o algoritmo do mapa também não.
Além disso, existe um fator que pesa cada vez mais nos mapas: as “justificativas”, aqueles trechos que aparecem no resultado como:
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“Popular por entrega rápida”
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“Clientes elogiam o atendimento”
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“Oferece agendamento online”
Essas informações vêm das suas avaliações, do seu site e do próprio GBP. Elas ajudam a empresa a se destacar, humanizam a ficha e entregam mais segurança pro consumidor na hora da decisão.
Não é só Google: Apple Maps e Bing Maps estão no jogo
Quem acha que basta estar no Google tá cometendo um erro estratégico grave. Apple Maps e Bing Maps somam, juntos, 5% das buscas locais. Parece pouco? Nem tanto. Se sua empresa atende mil buscas locais no mês, são 50 clientes que podem estar te ignorando simplesmente porque sua ficha não existe no ecossistema da Apple ou da Microsoft.
E aqui entra um ponto que poucos negócios sabem: o usuário de iPhone, que navega naturalmente no Apple Maps, tem ticket médio mais alto, maior poder aquisitivo e comportamento de compra mais acelerado. Se você tá invisível pra ele, tá perdendo dinheiro, literalmente.
O impacto real no SEO Local (e por que você não pode mais ignorar isso)
Vamos ser bem diretos: SEO Local não é mais só sobre rankear no Google. É sobre dominar todos os pontos de contato que levam um cliente até sua porta física. E hoje, os mapas são um desses pontos, e dos mais fortes.
Se antes uma ficha no mapa era quase um “cartão de visita digital”, hoje ela é uma máquina de aquisição. Deixar ela largada, desatualizada ou incompleta é o mesmo que deixar a porta da sua loja fechada no meio do horário de pico.
O SEO Local agora precisa ser pensado como um ecossistema que integra:
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Fichas otimizadas em Google Maps, Apple Maps e Bing Maps
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Reputação online ativa, com geração e gestão constante de avaliações
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Dados 100% atualizados, consistentes em todas as plataformas
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Conteúdo geolocalizado no site, que sustente os mapas e os ajude a te posicionar melhor
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E, claro, se o mercado pede, investimento em mídia paga no próprio mapa, como os Google Map Ads
O mapa deixou de ser coadjuvante. Virou protagonista.
Existe uma geração de consumidores que simplesmente não entende mais o mundo sem mapa. Eles acordam, abrem o mapa. Procuram onde comer? No mapa. Onde cortar cabelo? No mapa. Onde levar o pet, comprar um presente, almoçar, beber, resolver qualquer coisa? Tudo, no mapa.
Se sua empresa não aparece lá (ou pior, aparece mal), o cliente nem sabe que você existe.
O jogo virou. E o mapa não é mais GPS. É o novo buscador local.