Estar presente no Google Maps é um dos pilares para qualquer estratégia de presença digital local. Criar um Perfil de Empresa é essencial para atrair clientes que estão pesquisando por soluções nas proximidades. Porém, nem todo tipo de operação pode ser registrada como um local no Google.

O próprio Google estabelece diretrizes específicas para definir o que pode, e o que não pode, ser listado. Negócios que ignoram essas regras correm o risco de terem seu perfil suspenso ou removido.

A seguir, destacamos de forma objetiva quais tipos de estabelecimento são elegíveis para criação de local no Google, e quais não se enquadram nas políticas da plataforma.

O que pode ser cadastrado como local no Google

Se o negócio possui uma presença física real, atende clientes em um endereço fixo ou se desloca até eles a partir de uma base operacional legítima, é possível criar um perfil no Google.

  • Empresas com endereço fixo que atendem no local
    Exemplos: lojas, restaurantes, academias, salões de beleza, clínicas, entre outros.
  • Prestadores de serviço que atendem no cliente, mas têm base física
    Empresas que se deslocam até o cliente, mas possuem um escritório, depósito ou sede operacional.
  • Franquias e filiais
    Cada unidade pode ter seu próprio perfil, desde que atenda presencialmente ou por agendamento.
  • Empresas ou profissionais em coworkings
    É necessário que o profissional ou empresa de fato opere daquele local, com presença ativa.
  • Profissionais liberais com escritório
    Advogados, psicólogos, dentistas, contadores e outras atividades que recebem clientes presencialmente.
  • Instituições e locais públicos oficiais
    Hospitais, escolas, praças com nome oficial, bibliotecas e outros pontos de interesse reconhecidos.

Em resumo, o requisito básico é a existência de um ponto de atendimento presencial ou base operacional fixa e verificável.

O que não pode ser cadastrado como local no Google

Perfis criados em desacordo com as diretrizes do Google podem ser suspensos ou removidos sem aviso prévio. Veja os principais casos que não são permitidos:

  • Negócios exclusivamente online, sem endereço fixo
    Comércios eletrônicos, lojas virtuais, afiliados ou qualquer operação 100% digital.
  • Empresas temporariamente fechadas por mais de 14 dias
    Estabelecimentos em reforma prolongada, em processo de mudança ou desativados.
  • Atividades ilegais ou não autorizadas na jurisdição
    Negócios que operam fora das normas ou regulamentações locais.
  • Imóveis à venda ou para aluguel
    Casas, apartamentos, terrenos ou qualquer tipo de anúncio imobiliário.
  • Atividades sazonais sem estrutura física permanente
    Operações que funcionam apenas em épocas específicas e não contam com ponto fixo.
  • Eventos temporários
    Feiras, congressos ou eventos que ocorrem apenas por alguns dias.
  • Endereços comerciais usados de forma genérica
    Exemplos incluem escritórios de contabilidade utilizados apenas como endereço fiscal, sem operação real no local.

Uma recomendação importante

As diretrizes de elegibilidade do Google são atualizadas periodicamente. É altamente recomendável consultar a documentação oficial para garantir que o perfil da empresa esteja em conformidade.

Para evitar riscos e otimizar sua presença local, plataformas como a HubLocal oferecem suporte especializado, com foco em performance e conformidade com as políticas das principais plataformas de busca.

Conclusão

A criação de um Perfil de Empresa no Google é uma excelente estratégia para atrair clientes locais. No entanto, é fundamental entender as regras do jogo. Somente negócios legítimos, com presença física ou atuação comprovada, podem ser representados como locais no Google.

Ignorar essas diretrizes pode comprometer a visibilidade da empresa e até mesmo afetar sua reputação online. Informar-se e agir corretamente é o primeiro passo para conquistar relevância nos resultados de busca.

Redator na HubLocal. Falo sobre SEO, Inbound, Marketing de Conteúdo e tecnologia.